terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

Esperança Renovada

Passei um tempo fazendo jigging no buraco no gelo. 

Ao lado o sled com alguns itens a tralha que levava para pescar no gelo. Uma pá desmontável, uma colher de gelo e um trado de gelo. Além disso levava uma corda laranja flutuante, de 30 m, caso precisasse ser resgatado ou ajudar a resgatar alguém da água.

Ao fundo outros pescadores, utilizando o mecanismo tradicional de pesca, no Canadá, conhecido como brimbale. O brimbale se consiste em um anzol ou mais, amarrado a uma linha, amarrada a um pau, que sinaliza quando um peixe é fisgado. Preferi não experimentar brimbale, pois queria sentir na mão a fisgada e a luta de algum peixe no gelo.

Sled com parte da tralha.

Vara de pesca no gelo, da Rapala.

Caixa com istas artificiais e pote para isca natural.

Vídeo - Jigging, buraco no gelo, sled com a tralha e uma vista geral do Rivière-des-Mille-Îles congelado, no Berge aux Quatre-Vents.

Neste dia, também não obtive sucesso na pesca e comecei a ficar preocupado e a pensar em novas estratégias.

No entanto, observei que um menino que estava junto com o pai e a irmã pescou, pelo menos, o que pareciam ser duas percas amarelas. Ao observá-lo comecei a desconfiar que a isca natural que eu vinha utilizando poderia não ser a mais atrativa, tanto pelo tamanho, quanto pela aparência. Além disso, as iscas artificiais, em especial, os jiggs que escolhi, por mais que fossem indicados para as espécies locais, no inverno, ainda pareciam ser maiores do que o devido.

Já havia lido que, no inverno, os peixes locais preferem iscas pequenas, pois ficam com o metabolismo lento. Além disso, se alimentaram bem nos meses anteriores, para enfrentarem os rigores do inverno. Com base nisso pensei ter escolhido iscas pequenas, mas, pelo jeito, ainda assim pareciam um pouco maiores do que deveriam.

De qualquer maneira, tive as esperanças renovadas no Berge aux Quatre-Vents ao ver o menino conseguir pescar aquelas duas percas amarelas na área. Já estava pensando em começar a buscar outras áreas para pescar no gelo. Mas já havia visitado outras áreas e a que havia me sentido mais a vontade era o Berge aux Quatre-Vents.

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